domingo, 29 de junho de 2008
Cantor ou vocalista?
Paquera de bêbado - introdução
Para os músicos, além do "bêbado narrador" de um dos primeiros posts do blog, temos outro tipo de bêbado que estorva até não mais poder: o paquerador. Nenhum músico, aliás, nenhum ser humano em qualquer profissão merece ouvir cantadas estúpidas ao pé do ouvido, sentindo aquele bafo nojento de cachaça.
Oi, gato. Você vem sempre aqui?
As outras profissões têm uma vantagem com relação às providências que se pode tomar quando se ouve uma gracinha desse nível no trabalho. Se, por exemplo, alguma arquiteta, publicitária, gerente de banco, etc. ouvir uma bobagem dita por algum cliente ou colega bêbado, pode até processar o infeliz. Os músicos (e principalmente as musicistas), por sua vez, não têm esse privilégio, apesar da situação ser exatamente a mesma: assédio no recinto de trabalho.
Uma coisa é ser abordada com respeito por alguém que te admirou no palco por alguma razão. Uns querem elogiar sua voz, outros perguntam a marca do violão, outros dão parabéns pelo geral e outros, realmente, querem algo mais. Até aí, nenhum problema: quem é comprometido sai de letra (ou não), quem não é pode querer "conhecer melhor" seu admirador (ou não) e por aí vai. Um casal amigo meu apaixonou-se quando ela o viu tocando baixo com uma banda num barzinho e estão juntos há quase dez anos. Quando o papo acontece com educação está tudo muito bom, está tudo muito bem e o ego agradece.
Mas nem sempre é assim...
domingo, 15 de junho de 2008
5000!!!
Sintam-se todos vocês muito agradecidos de todo o coração, mas quero citar dois nomes em especial: o dj Raphael Mendes, que sempre dá a maior força publicando alguns tópicos no Bobagento (http://bobagento.com/) e ao cliente mais querido da casa, Neco Vieira (http://www.necovieira.blogspot.com/), presente em praticamente todos os posts com seus comentários e seu carinho!!
Que venham os próximos 5.000!!
Saúde!!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Mais ainda do Raul
http://revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=1719
Agora dá pra tocar Raul com muito mais cultura!
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Música e futebol - a parte boa
Fim de papo no Blog do Barzinho!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Música e futebol - a parte ruim
Concretizando-se a hipótese de barzinho cheio, mesmo a graninha do couvert estando garantida (o que sempre é muito bom), pode ter certeza de que, na hora do jogo, você há de ser solenemente ignorado. Geralmente, o bar que aproveita o futebol pra atrair a clientela investe no telão e na assinatura dos jogos em pay-per-view (coisa que, vamos combinar, menos de 1% da população do país tem em casa, logo, 'bora pro bar pra ver o jogo tomando um choppinho e sem precisar dar grana extra para a operadora tevê a cabo). Para minimizar a solidão nos 90 minutos de bola rolando, cabe lembrar, nos intervalos, que sua voz é mais agradável que a do Galvão Bueno.
Há também o trânsito no entorno dos estádios onde, eventualmente, ocorrem os jogos. Isso, em São Paulo, significa sair uma hora mais cedo de casa. E, também, na volta, caso o seu horário de saída coincida com o término do jogo, significa vidros fechados, cuidado redobrado... e mais trânsito. Uma amiga de um amigo tocava com sua banda, toda quarta-feira, em um bar e, no caminho, passava na região do estádio do Morumbi. Apesar de são-paulina roxa, morria de medo ao emparelhar sozinha no carro, cheia de equipamentos, por volta da meia-noite, com carros e mais carros com 5, 6 marmanjos cada um, geralmente todos bêbados e gritando que nem uns animais.
No próximo post, o lado bom de combinar o esporte bretão com o clima - e a música - do barzinho.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Crianças, sempre elas!
Estava com sua família, uma das únicas que estavam no resataurante naquele dia. Não era pra menos: além de estar estupidamente frio, ainda era o último capítulo da novela das oito. E, ainda por cima, na seqüência, haveria jogo da seleção brasileira. Duas instituições desse país em total evidência: novela e futebol. Como um músico poderia competir com isso?
Mas a menininha estava lá, firme e forte, olhando para o rosto surpreso da musicista e esperando a resposta, bem como as cerca de dez pessoas de sua família que estavam à mesa
E a musicista, criança dos anos 80, sentiu-se imensamente feliz em quebrar a rotina de Anas Carolinas, Djavans, Vinícius de Moraes (esse já vem no plural!) e quejandos para fazer todo mundo cantar que "No Balão Mágico o mundo fica bem mais divertido".
(A musicista não resistiu ao sarcasmo de dedicar a frase "Também quero viajar nesse balão" a Padre Adelir)
- Tem certeza de que você não nasceu nos anos 80?
Ela riu e respondeu que, sim, tinha certeza de que tinha menos de 25 anos. Foi convidada pela musicista para cantar o refrão com ela. Mandou muito bem! Aplausos gerais da família coruja - e também de todo o restaurante. Ela era uma gracinha mesmo! E, claro, mandou seu "Toca Raul!" da maneira mais original possível:
- Plunct Plact Zuuuuuuuuuum! Não vai a lugar nenhum!