sexta-feira, 6 de junho de 2008

Música e futebol - a parte boa

A seleção brasileira acabou de passar vergonha perante a Venezuela mas, ainda assim, postemos o lado positivo de dividir as atenções com o futebol.

Placar final do amistoso: Brasil 0 x 2 Venezuela

Quem sente o principal benefício é o músico-torcedor que, sem dinheiro para assinar tevê a cabo, tem a oportunidade de ver os jogos do seu time do coração e ainda receber no fim da noite. Conheço uma musicista que vibrava quando marcava show em dia de Libertadores da América, pois assim poderia ver o seu tricolor paulista detonando no gramado (na saudosa época em que o São Paulo detonava no gramado...). Era um olho no público e outro no telão - e, quase que instintivamente, quando o tricolor guardava o seu tento, um grito de "gooooooool" irrompia no meio da música - fosse qual fosse.



Ela sofria quando o jogo era pelo estadual ou brasileirão, pois aí, caso escapasse qualquer manifestação, a torcida rival chiava bonito e a encrenca estava feita.


Times de coração à parte, analisando a situação simplesmente pelo lado profissional, a bola rolando na telinha acaba dando à gig um tempero que, se bem aproveitado, pode trazer o público para seu lado nos momentos de intervalo. Sempre cabem as brincadeiras de que torcida vai cantar mais alto, dar um jeitinho de cantar trechos do hino dos times e sempre é possível fazer piada com Ronaldo Fenômeno. Quando o jogo é do Brasil, ou quando é um jogo que envolve times de outros estados ou países, vale a mesma regra - obviamente, puxando a brasa para apenas um lado.

Pra terminar na base do jargão: a tabelinha músca-futebol, quando acerta a meta, é sem chance para o arqueiro, na gaveta, ali onde a coruja dorme.

Fim de papo no Blog do Barzinho!

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